No Brasil, a norma técnica do plástico (NBR 13.230:2008) foi concebida de acordo com critérios internacionais. A numeração separa o material em seis diferentes tipos de plásticos (PET, PEAD, PVC, PEBD, PP, PS) e ainda há uma sétima opção (outros), normalmente empregada para os produtos de plástico fabricados com uma combinação de diversas resinas e materiais.
Para embalagens de produtos e impressão flexográfica, a Valiflex utiliza os materiais:
PEBD
O polietileno de baixa densidade, ou PEBD, utilizada em presente em sacolas para supermercado e boutiques; filmes para embalar leite e outros alimentos; sacaria industrial; filmes para fraldas descartáveis, entre outros. É um tipo de plástico muito utilizado por ser flexível, leve, transparente e impermeável. Por ser um termoplástico, o PEBD é reciclável. Ele pode ser obtido a partir do petróleo ou de fontes vegetais, quando ocorre o último caso, assim como o PEAD já mencionado, ele é chamado de plástico verde.
PP: polipropileno
Esse tipo de plástico tem como características conservar o aroma, ser inquebrável, transparente, brilhante, rígido e resistente a mudanças de temperatura. É muito utilizado em filmes para embalagens e alimentos, embalagens industriais, cordas, tubos para água quente, fios e cabos, frascos, caixas de bebidas, autopeças, fibras para tapetes e utilidades domésticas, potes, fraldas e seringas descartáveis, etc
O PP possui uma variação chamada BOPP, um plástico metalizado de difícil reciclagem, usual em embalagens de salgadinhos, sopas instantâneas, barrinhas de cereais, chocolates, rótulos de garrafas PET, ovos de páscoa e biscoitos. O aspecto metalizado é a principal característica visual do BOPP, mas ele também pode ser transparente, opaco ou fosco.
As propriedades físicas do plástico BOPP são excelentes para o bom condicionamento de alimentos, pois evitam contato do produto com gases, oxigênio, variações de temperatura e umidade. Como se não bastasse, esse tipo de plástico tem impressão facilitada e desliza facilmente nas máquinas de empacotamento, o que melhora o rendimento na produção das fábricas alimentícias.